domingo, 21 de janeiro de 2018

CAPÍTULO 40: O QUE DESEJO PARA 2018?

Como o ano começou bem eu estou na vibe de apenas pensar coisas boas, tenho certeza que será um ano bom, de muita prosperidade, não só financeira, mas espiritual. De início, já fiquei muito feliz por saber que o Divaldo vem palestrar em Fortaleza e eu vou assisti-lo, ia ano passado, porém não deu certo. Os ingressos foram difíceis conseguir, pois foram de graça. No primeiro lote não consegui, mas segundo fiz plantão no computador e graças a Deus consegui. 

No teatro estrearei duas peças: no CITA, a última água do mundo, e no CPBT ainda não foi decidido. Só fiquei triste porque tive que abri mão da música, mas não dá pra fazer tudo de uma vez. Resolvi dá mais atenção ao concurso que vai sair, pois com um emprego assegurados deixo de depender dos outros e ser alvo de piadas, como fui por duas vezes esse final de semana. Porque, às vezes, as pessoas pensam que estão ajudando, contudo não estão. Senti-me muito humilhada, não que essa fosse a intenção delas, não creio que fosse isso, mas foi assim que a informação chegou até mim.

Tenho uma amiga que diz, que acha muito lindo a união da minha família, mas que eu devo romper os laços e deixar tanto de depender, acho que chegou a hora, vou sofrer sim, porque sempre tive tudo nas mãos, mas nada acontece por acaso, tudo serve de lição.

Quantas coisas deixei de fazer por não querer me afastar dos meus? Mas agora vou seguir do jeito que Deus me permitir. Vou aonde tiver que ir.

Estou com projeto: meu primeiro namorado, mas está difícil, porque cheguei à conclusão de que o problema, para variar, sou eu. Se alguém se interessa, trato logo de inventar algo para afastá-lo e sempre procuro alguém que sei ser impossível. Todavia, ultimamente, não quero ninguém, não estou suportando nem a mim quanto mais a outro. Mas vamos ver no que dá.

Quero fazer minhas rapadoras e chega aos 60 kg, quero apenas três: braços, barriga e seis e colocar silicone, o mínimo possível, pois não gosto de seios grandes é só pra firmar, mas isso só depois de passar o CPBT, porque não abro mão do meu teatro por nada. Tem gente que não entendi que seria infeliz sem o teatro tanto que quero montar um coletivo e fazer um monte de apresentação.

Quero passar num concurso e ter vida própria, para nunca mais permitir que outros me condenem porque não posso pagar uma conta. Mas está tudo anotado, o primeiro salário que eu receber seja do que for, eu vou pagar tudo que devo com juros ainda. Sei que para favores não há pagamento, mas pra dívidas sim.  E a única certeza que eu tenho é que serei completamente diferente do que são comigo. Eu queria ter dinheiro para ajudar as pessoas, nunca desejei ter muito dinheiro para esbanjar, mas ajudar e arcar com tudo dentro de casa. Mas eu tenho certeza que esse dia vai chegar.

Quero conhecer mais pessoas, a Bahia e principalmente a mansão do caminho, só não sei se será esse ano. Mas que será, será. Quero poder passar novamente o próximo final do ano em família, se possível com mais pessoas. E o mais importante, queria não precisar comer, porque se isso já era horrível de fazer, agora é pior.

No mais o futuro a Deus pertence, e sei que terei aquele que merecer, nem mais nem menos.

CAPÍTULO 39: COMO FOI O ANO DE 2017?

Marco zero, é assim que defino meu 2017. Apesar de já ter feito muitas coisas na vida, nunca vivi tanto em 33 anos como vivi esse ano. Fiz coisas inimagináveis, que achava não ser capaz de fazer, primeiro porque a armadura que criei não me permitia, bem como o peso e a falta de vontade.

Só esse ano, consegui dimensionar o verdadeiro significado da palavra felicidade. Até o final de abril, quase nada havia mudado, mas de maio em diante, descobri o que quero fazer para o resto da vida, não sei bem se é apenas isso, mas sei que isso também está incluído: teatro.

Dei início sem dizer nada a ninguém, porque poderia ser fogo de palha, mas precisou apenas de uma aula pra saber que é isso que quero. Pena que dá minha casa, só minha mãe me apoia, mas também não preciso do apoio dos outros. Minha irmã implica, não quer que eu faça, não sei o motivo, mas também não me interessa. Deixei de me preocupar com a opinião dos outros há muito tempo.

Outra coisa que queria muito e fui atrás, foram às aulas de técnica vocal, quero cantar. Hahaha 😂😂😂. Mas de início, teve um entrevero com o professor. Procurei muito, mas todos que encontrava, o valor era muito elevado, até que um dia do nada minha mãe me mostrando uns panfletos, lá estava um anúncio de uma escola de música há duas ruas da minha casa e o melhor, com mensalidades baratinhas, mas como nada é perfeito... Então fui. Todavia na primeira aula, estavam eu, uma mocinha de uns 14 anos e um cantor profissional, então o professor fez um teste e como eu não tinha noção nenhuma me mandou sentar e ali eu fiquei, fui embora com ódio. E ainda nesse primeiro contato, ouvi dele algo que nenhum professor deve dizer, que a melhor idade para aprender a cantar era a idade daquela jovem. Depois disso, tornei a procurar outros lugares, mas quando lembrava que aquele era perto da minha casa resolvi voltar.

Um dia, teve uma apresentação na praça e eu gostei muito, assim não tive mais dúvida, voltei. Só que agora em um horário sozinha. De três horas semanais ficaram duas, mas pra mim estava muito bom. Foram três meses de tortura pra mim e para o professor. Para ele, porque fez tudo que era possível pra eu desenvolver, mas não deu muito certo. Ás vezes, eu fazia tudo direito, mas outras, parecia que eu voltava a estaca zero. Até que ele passou a dizer que se com três meses o aluno não desenvolvesse, ele daria um tempo e mandaria o aluno procurar outros meios. Também descobri que tenho ouvidos muito prejudicados, porque não consigo reconhecer os tons das notas tocadas e nem escutar meus próprios erros. Isso fez com que cada aula, em vez de ser prazerosa como as de teatro, virassem tortura. Então não retornarei depois das férias. Não vou desistir de aprender a cantar, até porque penso ter melhorado muito, mas quero experimentar novos horizontes.

Quantas pessoas eu conheci esse ano. De primeiro, saia com meus amigos e eles sempre encontravam várias pessoas e eu sempre naquele ciclo fechado, mas agora não. Como eu expandi meus conhecimentos e por isso sou muito grata a Deus.

Voltei a ensinar, isso foi muito bom pra mim. Conviver com os alunos que outrora eu pensei que me detestavam. Pena que sempre tem algo para atrapalhar. Não tem como conviver com alguém que adoece os outros psicologicamente. Eu vi nela o retrato daquela Cláudia: mesquinha, rabugenta e reclamona, tudo que jamais quero voltar a ser.

Em relação às vendas, graças a Deus melhorou um pouco, mesmo com as dificuldades que o país vem passando. Ainda não está como eu desejo, mas vou conseguir reerguer meu negócio e expandi-lo.

E a virada do ano foi a melhor, pois passamos na casa do meu tio com a família toda reunida é muito feliz.

E o que falar de mim, vestindo 38, pesando 75kg, voltei a academia, mesmo não gostando, e mais sorridente. Sei que ainda há um longo caminho a percorrer, mas estou disposta. Enfim, um dia de cada vez, superando obstáculos e sendo feliz, levando amor ao próximo e desejando a todos apenas o que quero para mim.

P.S.: Ter revertido à decisão do hapvida no caso do cancelamento do meu plano, foi uma vitória muito grande para mim, porque ter ido atrás de justiça foi algo que em outro momento teria deixado para lá.

CAPÍTULO 38: O QUE ESPEREI PARA 2017?

Quando o ano de 2016 nem havia findado e tudo ainda parecia muito sombrio, não imaginava possibilidades de continuar mesmo já tentando criar expectativas, mesmo que irreais, tudo me parecia desértico e sem vida.

Um novo ano, novas possibilidades, mas como pensar, sem ter objetivos, tenho dúvidas se queria ou não que as coisas acontecessem. Talvez, pensasse não ter forças para buscar coisas novas. Contudo, o próprio ano chegou me dando às boas novas, levou pessoas desagradáveis e trouxe-me pessoas que foram importantes para amenizar o caos em que me encontrava naquele momento. Mas só quando dei fim à história de outrora, que me senti livre para continuar. Só não sabia que a jornada seria recheada de eventos sublimes e incertos que só corroboraram para definir minha saúde mental e física.

De início, não esperei nada do novo ano, porém também estava decidida a não deixar que mais um passasse em brancas nuvens. Sabia que dependia exclusivamente de mim  continuar estagnada no tempo ou promover mudanças que afetariam drasticamente a minha vida. Contudo, a única certeza que eu tinha, era de não desperdiçar a chance ofertada por Deus a mim, que não merecia tantas bênçãos.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

CAPÍTULO 35: A ÚLTIMA ÁGUA DO MUNDO

E hoje, decidimos qual o nome da peça que será encenada por conta do encerramento do Curso de Iniciação ao Teatro Acontece: A Última Água do Mundo.

Texto de Kayo Passos de Lima, autor cearense, que será adaptada pela 30ª turma do Cita.
Estreamos em Maio de 2018.
Aguardamos todos Vocês.

Elenco:
Andrea Geisiane
Maria Cláudia Costa
Samile Oliveira
Samuel Oliwe
Wébio Lopes

Direção:
Almeida Junior
Israel Alexander






Dez motivos para você fazer teatro:

1.  Melhora sua autoconfiança.
2.  Melhora a timidez.
3.  Traz autoconhecimento.
4.  Ensina a trabalhar em equipe. Trabalho que só é positivo quando ninguém se sobressai.
5.  Desenvolve a memória, o raciocínio.
6.  Aumenta a autoestima.
7.  Melhora a coordenação motora. Melhor consciência corporal.
8.  Expande o repertório cultural.
9.  Promove um olhar mais sensível do mundo.
10. Melhora a habilidade da fala, da escrita e da comunicação.







De acordo com Samuel que interpreta o João na peça A última água do mundo:

Minha relação com o teatro é maravilhoso, sempre quis fazer teatro, pois sempre foi um sonho para mim. E fazer parte desse espetáculo está sendo um grande prazer para mim. Estou aprendendo muitas coisas, botando em prática as técnicas de decorar textos, incorporar o personagem e técnicas corporais. Em resumo, estuo amando fazer essa peça.






Para Samile que interpreta Clara na peça A última água do mundo:

O teatro é uma atividade satisfatória, que lhe traz muito prazer. Além de ser um processo difícil, porém lindo, com vários obstáculos e dificuldades, mas tendo a certeza de que quando chegar ao final, tudo terá valido a pena.





De acordo com Andrea que interpreta Zaus na peça A última água do mundo:

Minha relação com o teatro... É um amor verdadeiro. É liberdade. É ter um mundo de possibilidades. E fazer parte do elenco dessa peça em questão, é o mesmo que ter um filho de um curso mais que especial.


Já está confirmado:
A Última Água do Mundo
Onde: no teatro Antonieta Noronha
Quando: 19, 20, 26 e 27 de maio
Horário: 18h
Ingresso: inteira 20 e meia 10

CAPÍTULO 36: FINALMENTE, O 4º MÓDULO DO CPBT

CPBT, a princípio, deixou-me na dúvida se eu deveria ou não me inscrever, por conta das dificuldades que tenho no joelho. Mas, um dia, conversado com a professora Edla, esta me disse: vai, porque lá também tem pessoas com dificuldades, então fui.

Como eu adoro deixar as coisas para a última hora, tive que ir de metro fazer minha inscrição para chegar a tempo, mas deu certo, agora era esperar o início das aulas.


No primeiro dia, quando adentrei a sala Nadir Papi Saboia, espantei-me, nunca tinha visto tanta gente junta, visto que no Cita o máximo de pessoas que teve a turma foi umas 20, contudo tinha por volta de umas 130 pessoas, fiquei tão feliz por estar naquele meio, minha melhor escolha.

1º modulo, 1 semana, de terça a sexta e uma avaliação no último dia: um solo, que eu apresentei o poema da Florbela Espanca “Amar”. Todavia, como nada para mim é fácil, que susto!

Quando cheguei ao teatro na terça para ver o resultado, não encontrei meu nome, ainda olhei umas três vezes. Fiquei muito triste, mas enfim, bola pra frente, teria outras ocasiões. Todavia, fiquei mais triste ainda, porque muita gente que não merecia, estava lá. Não que eu fosse a melhor, mas sabemos quando somos melhores que outros. Então os monitores chegaram me parabenizando, mas disse que na havia passado e olharam meu nome, mas não era meu sobrenome. Então vim embora, mas do portão do Teatro José de Alencar resolvi voltar para pegar a relação dos livros para ler e a muvuca estava armada, eu havia passado sim, e a felicidade tomou conta de mim. E a gratidão era o que? Eterna.


Enfim, no 2º modulo, 2 semanas, nos dias de terça e quinta, sendo que a avaliação, agora, seria um esquete a partir dos textos que lemos. Foram necessários vários encontros extras, foi tão cansativo, mas gratificante quando vi que a Valsa Nº 6 foi a melhor. Então sem medo, sabia que estava no 3º modulo, que funcionou igualmente ao segundo, e agora a apresentação era de uma aula espetáculo e meu tema foi a Idade Média. A meu ver correu tudo certo e a encenação foi bem vista, mas isso não tirou de mim o medo de não passar.

E nesse momento deu-me medo, cheguei a ter certeza que não passaria pelo simples fato de que a professora Neidinha castelo branco precisaria fazer cortes, éramos 48 pessoas para apresentar a peça final.  Mas quando vi meu nome, já foi, duas peças em um ano, para quem nunca sonhou com nada disso, ter certeza de que estou fazendo por amor, de que amo o que faço é a melhor coisa do mundo. Vamos para frente, pois a partir de agora, só sairei se eu quiser e eu não quero. Hahaha, quem é a pessoa mais feliz do mundo? Eu, Maria Cláudia Costa.

CAPÍTULO 34: AULA ESPETÁCULO "O TEATRO NA IDADE MÉDIA"


E com o fim do Teatro Grego e o período dionisíaco, podemos dar início a nossa aula espetáculo, que marcou minha passagem do terceiro para o quarto módulo do CPBT (Curso Princípios Básicos de Teatro).


Em um grupo de sete pessoas, versamos acerca do teatro na Idade Média. Assunto extenso, complicado de expor, mas muito gratificante quando se trata do entendimento, do aprisionamento e da libertação do teatro. Afinal, foi nessa época em que a Igreja puxou o teatro para si e levou para debaixo de seus templos, subjugando-os aos seus textos e, por conseguinte, tendo o também o propósito de adquirir mais fiéis para seu rebanho. Contudo, chegou um tempo em que a Igreja tornou-se pequena para a complexidade que é o teatro, já não comportava mais toda aquela complexidade. Dessa forma, o teatro ganhou não só as praças, mas também a liberdade de narra o que desejava, visto que sob o julgo católico as encenações eram voltadas para a vida de Cristo e dos santos.

Como marcação de fato histórico, encenamos a paixão de Cristo. De início, eu seria o padre que confere a missa em latim, mas com a minha dificuldade de cantar fiquei com o personagem de Cristo que caiu como uma luva, só não precisei decorar um monte de texto como fiz muito uso e corpo.


Depois que o teatro ganha as ruas, as peças passaram a narrar à vida do homem mundano. Dando passagem à ascensão da burguesia e ao teatro elisabetano.


No mais, luz, figurino, texto, movimentos corporais foram bem empregados e administrados pelos atores em cena.

CAPÍTULO 32: TEATRO: ESQUETE FÁTIMA MARIA?

Fátima Maria foi um esquete complicado do ponto de vista do desinteresse alheio, afinal teatro não pode ser feito por um só. Mesmo se tratando de um monólogo tem toda uma equipe por trás.

Faltou compromisso e sobrou desinteresse. Mas no fim, tudo deu certo. Conseguimos realizar uma bela apresentação. Evidentemente, que visto postumamente, é possível observar que alguns fatos poderiam ter sido melhores, contudo, no panorama geral conseguimos passar ao público o nosso propósito.

                              














Fátima Maria foi à junção de dois textos do Fernando Lira e uma criação própria que se baseia na vida de Aparício Luz, um cara desnorteado que se acha um artista conhecido. E partindo desse pressuposto, começa a pensar que todas as mulheres que encontra pela frente são suas fãs e passa a incomodá-las, oferecendo-as objetos pessoais seus. Sabemos que isso não daria certo.

Aparecido Luz, ser estranho e enigmático, corre atrás de fãs para seu fã clube, mas em especial ele procura por Fátima Maria. É você?




sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

CAPÍTULO 37: O PROBLEMA ESTÁ EM MIM

  É tão estranho ver minhas alunas de 13, 14 anos falando: “meu namorado fez isso e aquilo pra mim”. “lembro que a gente namorou o mesmo menino”. Para mim é estranho, não por elas terem namorados, porque tem muitas meninas da idade delas que já tem filhos. Acho estranho ao me comparar a elas, eu com 34 anos e nunca tive um namorado sério. Por esse motivo, sempre me fiz a mesma pergunta: porque ninguém me quer? Em consequência, sempre obtive a mesma resposta: porque és obesa. Todavia, só admiti isso depois da cirurgia, mas sempre soube que esse era o motivo. Porém, e agora, qual o motivo?

 Às vezes, acho que não me adequou a sociedade ou talvez não saiba me impor ou não tenho charme algum ou não seja o tipo preferido dos homens ou coloque muita banca ou procure defeitos para me manter longe, pois me afasto daqueles que demonstram algo. A única coisa que sei, é que o defeito está em mim. Já mudei estética e comportamentalmente, já não sou mais aquela pessoa grosseira que sempre fui.

É difícil não me comparar, e até agora só estou falando do quesito amoroso, porque o buraco é mais embaixo. Se passarmos ao campo profissional, descrever-me-ia como uma pessoa falida de ideias e de contexto. Nada do que foco da certo. Sou graduada em Letras, mas não consigo um lugar bom para ensinar. Dei início a Faculdade de Sistema de Informação, falta um ano para concluir, mas não tenho mais certeza se é o que eu quero, contudo, não sei deixar de lado. Agora, entrei no mundo das artes, que já aprendi a amar. O teatro, quero para sempre em minha vida, cantar também, mas está complicado, entretanto dessa vez não vou desistir.

Nunca tenho forças para continuar, ainda assim, dessa vez serei diferente, não permitirei que ninguém me desmotivar, principalmente eu. E ainda tem o lance das comidas, não gosto de cozinhar, apesar disso, vejo a única chance de ter minha independência, isto é, meu próprio negócio que é meu sonho. Sonhar e fundamental, mas objetivar é genial.

Espetáculo Crias da Terra

Segurando bacias e usando sutiãs por cima da roupa, com orgulho de dona de si, Crias da Terra apresentou uma peça musicada, com muito efeito corporal e coreografias ensaiadas.

Representando as mazelas sofridas no dia a dia, a não expressividade, os olhos cobertos e o trabalho forçado, subjugou sua apresentação em cima da máxima: “porque os mortais só conhecem a liberdade depois da morte ou antes de nascer”. A vida não é fácil para ninguém, especialmente para as mulheres. Envelhecer não é fácil. Casar, ter filhos e ser largada foram temas abordados pelo espetáculo.

No decorrer da apresentação foram notificados mapas e estatística de violência sofrida pelas mulheres, negros, pobres e grupos LGBTs. Mostrando que nem sempre a vida é justa, mas que não devemos desacreditar de Deus, pois com certeza ele não quer isso para nós.


E foi cantando a mãe terra que estamparam como ela é generosa conosco, nós que não sabemos reconhecer e agradecer. E mencionando o filho mais ilustre de Assaré, fizeram menção a terra e ao dinheiro que só circunda entre os ricos, daí a personificação do patrão opressor e do empregado explorado.

Em meio a diferentes histórias, algumas protagonistas se juntaram numa sala de hospital para manifestar os vários problemas vividos pelas pessoas, porque nem sempre a grama do vizinho é a mais verde. Temos desde a mulher que é casada com um homem ruim, mas que as portas da morte dele, ela não sabe se prefere ficar viúva ou não. A empregada que é estuprada pelo patrão. A mulher que deseja ser mãe, mas o marido não quer ir ao médico para fazer o tratamento necessário, enquanto outra está grávida, porém não sabe se terá o filho.


Dandara, travesti morta no Bom Jardim, foi citada como símbolo maior da luta contra o preconceito e resistência sob a premissa: não subestime minha inteligência.


E a avó que teve um marido cruel, controlador e agressivo e que rever a mesma atitude nos gestos do neto. Casou através de um contrato assinado entre os pais e que consequentemente não deu outra, somente humilhação e desespero. 

A figura do gay, visto como sinônimo de doença e condenação ao inferno pela igreja, pois suas atitudes vão contra os desígnios de Deus que não quer nada além do que: amar ao próximo como a ti mesmo. Não esquecendo que a reza fortifica, então não há motivos para se anular diante da vida.

E falando de sonoplastia, posso dizer que foi perfeita. As cantoras cantando e tocando encantaram o público. Todavia, a quem diga que algumas cenas poderiam ter sido bem mais exploradas e conectadas. Partindo do ditado popular: quem conta um conto aumenta um ponto, sempre é possível fazer modificações em algo que já está feito. Melhorar sempre é possível, mas tirar o mérito da turma de 2017 do CPBT turno da tarde, é impossível.  Acredito que se a temática principal era a defesa da mulher e das classes menos favorecidas, essa turma representou divinamente bem seu papel.

Reflexão: Corrupção no congresso nacional: reflexo da sociedade brasileira

Como esperar que um país seja honesto e cumpra suas leis se, desde o início, quem chegou aqui veio com a intenção de usurpar as novas terras. Não é fato atual, que os governantes sempre estão tentando uma maneira de ludibriar a população para que acreditem em suas promessas vazias.


Primeiro os portugueses, depois os espanhóis e no decorrer do tempo toda sorte de gente que se dedicou a aprender as manhas para fazer a população acreditar em suas palavras e, por conseguinte, se manter no poder. Contudo, depois de tanto descaso, essa mesma população passou a estudar e a entender que somos nós que damos poder aos governantes, em vista disso, parte de nós a corrupção que temos atualmente.

Aos assistirmos jornais ou lemos na internet, encontramos várias notícias acerca desse tema como: o juiz que recebeu dinheiro para facilitar o ganho de uma empreiteira que pagava para obter privilégios; o dono da barraca que pensa ser o único senhor da praia e agrediu o vendedor ambulante para este não pudesse trabalhar também ou mesmo as filas nos terminais, no qual as pessoas não sobem nos ônibus, pois são carregadas a entrar, pois não há respeito, são exemplos clássicos de corrupção.

De acordo com o dicionário corrupção é o efeito ou ato de corromper alguém ou algo, com a finalidade de obter vantagens em relação aos outros por meios considerados ilegais ou ilícitos. Não é o tamanho da ação que determina se é ou não corrupção, mas o fato de transgredir a lei, sendo de pequeno ou grande porte.

Reclamar é fácil, difícil é fazer a diferença. Afinal, aquele político que está nos representando, fomos nos que os elegemos. Quais critérios utilizamos para escolher alguém? Características que adoramos? Dessa forma, se a mudança não partir de dentro de nós, ela nunca chegará ao topo onde as coisas acontecem de verdade.