segunda-feira, 31 de julho de 2017

Reflexão: O Silêncio

Chico Xavier

Onde quer que você esteja, seja a alma deste lugar…
Discutir não alimenta.
Reclamar não resolve.
Revolta não auxilia.
Desespero não ilumina.
Tristeza não leva a nada.
Lágrima não substitui suor.
Irritação intoxica.
Deserção agrava.
Calúnia responde sempre com o pior.
Para todos os males, só existe um medicamento de eficiência comprovada.
Continuar na paz, compreendendo, ajudando, aguardando o concurso sábio do Tempo, na certeza de que o que não for bom para os outros não será bom para nós…
Pessoas feridas ferem pessoas.
Pessoas curadas curam pessoas.
Pessoas amadas amam pessoas.
Pessoas transformadas transformam pessoas.
Pessoas chatas chateiam pessoas.
Pessoas amarguradas amarguram pessoas.
Pessoas santificadas santificam pessoas.
Quem eu sou interfere diretamente naqueles que estão ao meu redor.
Acorde…
Se cubra de Gratidão, se encha de Amor e recomece…
O que for benção pra sua vida, Deus te entregará, e o que não for, ele te
livrará!
Um dia bonito nem sempre é um dia de sol…
Mas com certeza é um dia de Paz.

Culinária Fitness: Água de Cominho para Emagrecer em 7 Dias

Ingredientes:
1 colher de sopa de sementes de cominho
1 xícara de água

Preparo:
Coloque uma colher de sopa de sementes de cominho de molho na água durante a noite.
Ferva a mistura pela manhã e deixe esfriar.

Uso:
Coe no final e beba com o estômago vazio.
Certificando-se de não comer nada durante 45 minutos.
Após os 45 minutos, você pode tomar o café da manhã.

Repita o processo por 7 dias e você irá se surpreender com os resultados!

terça-feira, 25 de julho de 2017

Culinária Fitness: Pão Integral

Ingredientes:

1 pacote de fermento biológico para pão
2 ovos
1 copo de óleo
1 copo de água
1 copo de leite morno
1 colher de sal

Preparo:

Bata esse ingredientes e coloque em 1 kg de trigo.
Sove um pouco e deixe crescer por 40 minutos.
Enrole e deixe crescer.

Obs.: Essa receita a massa fica mole, então acrescento trigo até obter uma consistência que der pra fazer as bolinhas.
Pincele com clara de ovo.

Leve ao forno.

Esquete Quem Matou Damião?

A 27ª turma do Cita (Curso de Iniciação Teatral Acontece) apresentou na noite de quarta, dia 12 de julho, no palco principal do Teatro José de Alencar, dentro do XIV Fecta (Festival de Esquetes da Cia Teatral Acontece), um esquete da peça Quem Matou Damião?, que terá sua estreia em setembro. Mas pelo que podemos assistir, dará o que falar e levará ao público emoções, tensões e muitas surpresas.

À primeira vista, pareceu se tratar de um assunto corriqueiro, alguém foi encontrado morto, não sei onde, nem de que causas. Até que alguém chega cobrando explicações. Você terá que assistir para saber o desenrolar da trama.


Como técnica já antes vista, e que passei a apreciar, tem uma hora em cena em que há uma comunicação direta com o público. Não sei o que alguns pensam, mas perguntei ao professor no curso de Contação de História, que me respondeu, que poderia ser uma faca de dois gumes, porque o ator não pode perder o domínio sobre a cena.

A plateia também pode apreciar dois conflitos:

O primeiro, de uma personagem que hora parecia uma mulher que se via como homem, outra hora era o contrário, um homem que se via como mulher. Dúvida até este momento. Por favor, assistam e me ajudem a esclarecer meu parecer. Grata.

Segundo, é uma temática não mais que recorrente, o pai que não aceita o filho homossexual e o pune por isso. Claro, o assunto pode até ser o mesmo, entretanto, a abordagem sempre é diferente.

E o que me chamou mais atenção como expectadora e curiosa que sou, foi uma personagem famosa que será vivida em cena. Quem será? Vocês verão. E as dúvidas que eu tenho em relação à participação desse grande nome, sanarei na estreia, indagarei ao próprio elenco.  

No mais, afirmo que se com uma pequena parcela de apresentação da peça já chamou tanta atenção, o que dirá quando a assistimos por inteiro? A ansiedade me consome. Aguardemos!!!

Espetáculo Entre Nós

O Grupo Arremate de Teatro, grupo homenageado pelo XIV Fecta (Festival de Esquetes da Cia Teatral Acontece) 2017, abriu o festival na noite do dia 12 de julho no palco principal do Teatro José de Alencar.

Com temas ligados ao feminismo, a peça Entre Nós retratou bem a vida da mulher submissa à família e ao casamento.

As atrizes entraram encena de rostos cobertos, usando óculos e com roupas de bolinha estilo anos 60, trazendo ao público traços de expressões corporais muito utilizados por atores, mas que através de movimentos repetidos demonstram a vida da mulher e seus afazeres domésticos de todos os dias.

Críticas como: ainda morar com os pais depois dos 30, na região metropolitana e ainda estar cursando uma faculdade mostra que sua vida é uma merda, isso me doeu porque me descreveu. Brincadeiras a parte, esse tipo de pensamento pode nos permitir duas formar de olhar:

Primeiro, a comodidade de não sair de casa, não sou obrigada a morar só. Segundo, talvez não tenha conseguindo entrar na faculdade antes ou não tenha querido, como julgar alguém sem conhecer seus motivos e mesmo sabendo de cada um deles, cabe a outrem e não mim saber o que é melhor pra si.


E por último, quanto a morar afastado da capital, é preciso, a capital não comporta todos. Portanto, é sim um pensamento bem atual e retardatário para uma sociedade em que essas atitudes reinam.


Contudo, o tema principal foi sobre os relacionamentos afetivos tanto entre heterossexuais bem como homossexuais. Não importa com quem você se relaciona, o importante é ser feliz. Não permitir nunca que uma caminhada que deve ser a dois, deixe você caminhando sozinho. Se for assim, cai fora.  Muitos casais não dão certo, porque um costuma sempre sonhar pelos dois sem ao menos perguntar ao outro se ele também deseja participar.

As meninas foram implacáveis contra os homens, isto é, contra o machismo, descrevendo-os muito bem, salvo suas exceções. Brigas domésticas, lugar de mulher é no recesso do seu lar, cuidando da casa e dos filhos, bate porque ama e não importa o que aconteça, a mulher deve ficar ali, calada, aguentando toda sorte de maus-tratos, simplesmente porque com minha mãe foi assim, com minha avó também e assim por diante, porque comigo seria diferente? Algo a se pensar.

Além das temáticas citadas e outras corriqueiras, o Funk atual traz em seu enredo a mulher como objeto sexual, sem valor moral, trajando roupas mínimas, servindo aos homens como se não houvesse sentimentos ou outros meios de escape para melhorar a própria vida. Pensando bem, todos nós culpamos os autores das músicas, porém nos esquecemos de que a música, como qualquer forma de arte, precisa do público para se propagar. Dessa forma, se a mulher aceita, canta, dança e corrobora com esse machismo, ela está assinando sua passividade nesse ato. O problema é que nem todas são assim, mas todos costumam igualar-nos ao mesmo recipiente.

Por fim, podemos entender que a mulher é uma farsa montada por ela mesma para desarmar as amarras do dia a dia.

Crítica:

Para quem não tem conhecimento do que é feminismo, a primeira vista a peça vai se mostrar ser um machismo ao contrário. Todavia, em sua continuidade podemos observar que apenas assistimos a descrição da vida das mulheres ao longo do tempo. Da mulher submissa por falta de desejos próprios à mulher submissa por vontade própria, sem esquecermo-nos daquelas que resolveu encarar o mundo e mudar sua própria realidade.
Quem não viu, espero que tenha uma próxima oportunidade, pois mais do que assistir, são pensamentos que encrostam na nossa mente e perduram para sempre.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Oficina de Contação de Histórias no XIV Fecta 2017

A Oficina de Contação de Histórias oferecida pelo XIV Fecta (Festival de Esquetes da Cia Teatral Acontece) ministrada pelo excelente professor Graco Alves teve duração de três dias, isto é, do dia 12 ao dia 14 de julho na Sala Sidney Souto no Teatro José de Alencar.

Nas aulas tivemos oportunidade de aprender que contar uma história não é só decorar a narrativa e mostrar o livro ao público, em regras mais gerais, no mínimo, devemos ao menos internalizar a história, sermos capazes de formatá-la e repassar ao público com a emoção de estar vivendo-a naquele instante.

Tudo deve ser levado em consideração: dança, música, artes cênicas, tecnologia, fala, imagem, encenação e toda sorte de coisas que será necessárias para que o objetivo seja atingido, tanto por quem está apresentando bem como pelo público, que é o principal interessado.

De praxe, as histórias são Aristotélicas, isto é, tem começo meio e fim. Contudo, de forma que as mesmas se tornem mais interessantes ao público, há um bom tempo essa estrutura vem sendo modificada, tanto que vemos história começando pelo fim e outras deixando finais duvidosos.

Aprendemos, também, que improvisar é uma arma fundamental para a contação de histórias, pois, às vezes, é preciso acrescentar algo novo a história já criada. Afinal, impressionar a plateia é o maior objeto do contador, do ator, do dançarino, seja lá de quem for, o público é e sempre será a peça chave para o sucesso das artes.

Várias técnicas foram ensinadas, como: exercícios corporais, respiratórios, modo de se comportar, de se colocar em cena. O corpo é parte fundamental para o sucesso do ator em suas várias maneiras de criação, de reconstrução da cena, do espaço e do ser.

Sinto muito por quem perdeu, pois foram dias divertidíssimos, de muito aprendizado, com direito a novos conhecimentos tanto no campo profissional quanto no pessoal.

#GratidãoEterna

Culinária Fitness: Shake Nutritivo

Ingredientes:

1 copo de leite de soja light
meia banana
¼ de mamão papaia
½ maçã
1 colher (sobremesa) de linhaça
1 colher (sopa) de aveia em flocos
1/2 colher (sobremesa) de mel
adoçante a gosto

Preparo:


Bata tudo no liquidificador e beba em seguida.

Culinária Fitness: Shake Caseiro de Morango

Ingredientes:

1 copo (200 ml) de leite desnatado
4 morangos – 1 colher (sopa) de farelo de trigo
1 colher (sopa) de aveia em flocos
adoçante a gosto

Preparo:


Bata tudo no liquidificador e beba em seguida.

Culinária Fitness: Shake Caseiro de Mamão

Ingredientes:

1 copo (200 ml) de leite desnatado
1 fatia de mamão papaia
1 colher (chá) de semente de linhaça
1 colher (sopa) de farelo de trigo
adoçante a gosto

Preparo:

Bata tudo no liquidificador e beba em seguida.

XIV Fecta 2017

Foi inaugurado oficialmente em 17 de junho de 1910
E no ano de 2017, a Cia Teatral Acontece está completando 15 anos de existência e para comemorar saudou o público cearense com o XIV FECTA (Festival de Esquetes da Cia Teatral Acontece), buscando o retorno da população aos teatros fortalezenses através de demonstrações de cultura, humor, tragédias, comédias e conscientização humana em seus esquetes, peças teatrais e oficinas.

Noite de Estreia
Esse ano, o evento contou com 32 esquetes, 5 espetáculos teatrais, além da realização do VIII Encontro Acadêmico, que veio discutir o processo criador do figurino. Sem mencionar a oportunidade de curtir o lançamento dos autores cearenses Fernando Lira e Walden Luiz com seus respectivos livros: Ecos do Riso e 24 Tons de Rosa. Ademais, não podemos deixar de mencionar as ações formativas: Contação de Histórias com o professor Graco Alves e o Corpo do Ator no Teatro Moderno e Contemporâneo com o professor Márcio Rodrigues. E para fechar com chave de ouro, tivemos a oportunidade de apreciar, ainda, o lançamento da exposição: Pequeno Mapa da Cena no Teatro José de Alencar. Por conta, ainda, tivemos a brilhante defesa do TCC pelo Presidente da Cia Teatral Acontece, Almeida Junior, intitulado: Fazendo História no Ceará - Curso de Iniciação Teatral Acontece, que serviu de base para finalizar seu curso de teatro no IFCE (Instituto Federal do Ceará).



Como destaque, tivemos o grupo homenageado, o Coletivo Arremate de Teatro, que abriu o festival dia 12 de julho no Teatro José de Alencar com a mostra noturna: Entre Nós. Destaque para a minha querida Professora Edla Maia.


O tema que intitulou o Fecta este ano foi: Trajes de Cena - Revelando Mundos Possíveis. E juntamente com o slogan: A Febre Roxa me pegou!, o XIV Fecta promete deixar saudades naqueles que participaram como atores e principalmente como plateia. Todos nós sabemos que não é fácil levar o público ao teatro, mas são iniciativas como essa que fazem a diferença.

Mesmo sem patrocínio e grandes premiações, Almeida Junior vem mostrando que sonhos podem se tornar reais, basta querer e correr atrás. Além de oportunizar aos artistas teatrais espaços físicos para experimentar suas pesquisas, seja criando novas montagens, figurinos, dirigindo espetáculos, fotografando ou apenas conhecendo esse mundo de encantamentos, fazendo com que essa arte milenar não cai nunca em esquecimento.   

Coletivo Arremate de Teatro
E no dia 22 de julho, deu-se a solenidade de encerramento do XIV Fecta no Teatro Carlos Câmara e por oportunidade O Público escolheu o primeiro trabalho que estará na programação do CCBNB, nas palavras do Presidente da Cia Teatral Acontece:

“É com grande satisfação que anunciamos o resultado do "Júri popular" do Fecta 2017. O esquete "Viúva de um marido vivo", da Cia Dhimahi de Teatro caiu nas graças do grande público.
Parabéns jovens artistas! Fecta para quem? Fecta para vocês, para suas pesquisas, para o grande público e, principalmente, para a cidade de Fortaleza!”

 
Cia Dhimahi de Teatro

domingo, 23 de julho de 2017

Culinária Fitness: Cupcake proteico

Ingredientes:

02 colheres sopa de adoçante em pó
03 colheres sopa de farinha de aveia
03 colheres sopa de cacau em pó
01 ovo
½ colheres sopa de fermento em pó
100 ml de leite de soja
1 scoop de Whey Protein

Preparo:

1.  Misture todos ingredientes, menos o leite de soja, em uma vasilha.
2.  Vá adicionando o leite de soja aos poucos, misturando levemente até encontrar o ponto da massa.
3.  Coloque a massa em formas e leve para assar por até 6 minutos na temperatura de 200ºC.
Pronto, fácil! Tendo aproximadamente 30g de proteínas com baixo carboidratos, é uma ótima opção para não fugir da dieta.


terça-feira, 18 de julho de 2017

Reflexão: Vende-se Tudo

Por Martha Medeiros

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:

- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.


Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.


Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.


Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu. No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.


Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que se torna cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida…


Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.



Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza….só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir, é melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!