terça-feira, 13 de março de 2018

CAPÍTULO 46: ANSIOSA, EU?

E foi em vias de apresentar o primeiro fragmento dA última água do mundo, no dia 3 de março, que descobri que a ansiedade me faz sentir um quase dumping.


Terminou a aula pela manhã e fiquei esperando para a apresentação à noite. Almocei e tomei suco de manga, logo após, comecei a me sentir mal, um coisa ruim, comecei a me esticar, deitei-me um pouco, tinha vontade de puxar os cabelos, mas nada passava aquele mal estar, pensei que fosse o famoso dumping, já estava decidida a não tomar mais suco de manga. Contudo, a pessoa é teimosa, à tarde tomei de novo. E novamente os mesmos sintomas. Todavia, agora, os sintomas estavam piores. Nada fazia passar. Então chegou a hora da apresentação, o teatro lotado, seríamos a terceira equipe a se apresentar, as pernas estavam pesando e a barriga roncando. Pensei: não vou conseguir entrar. Enfim, a música tocou e entrei. Foi à única coisa que escutei, nem me lembro de como foi, só sei que foi, deu certo. Quando terminou, eu estava bem. Então cheguei à conclusão de tudo não passou de ansiedade e quem levou a culpa foi o suco.
Hahaha 😂😂😂😂, riu agora, mas na hora foi desesperador.

Narrando esse fato, lembrei-me das suas vezes que quase fui ao chão, não sei qual episódio foi pior.

Com trinta dias de operada, Dr. Fernando disse que eu poderia caminhar por meia hora. Não fui, tive medo. Daí com quase dois meses, resolvi ir, para testar. Acho que era preguiça mesmo.

Caminhei 50 minutos, isso era umas 17h. À noite, por volta das 21h, escorei- me no portão para conversar, cinco minutos depois, tudo girou, então eu disse: tenho que me sentar agora, e aquela ânsia de vômito, a visão escureceu, achei que ia morrer, acho que deve ter sido desgaste, não sei, foi rápido, coisa de 10 minutos no máximo, que por conta do desespero pareciam eternas 24h. Nunca mais quero sentir isso. Entretanto, agora em janeiro de 2018, voltando da academia, parei novamente para conversar, ficamos em pé, no Sol. Depois de uma meia hora, eu fui me escorando na parede e a sensação de mal estar e vômito veio chegando aos pouquinhos, como quem diz: senta que estou chegando. Fica parecendo que quero testar meus limites, até a hora que eu disse: eu preciso me sentar agora. Rapidamente, a moça abriu o portão, eu me sentei, tudo girou, a vista escureceu, veio a vontade de vomitar, mas dessa vez pensei, não adianta me desesperar vai passar é só esperar. Contudo, teve um agravante, ela continuava falando, mas a audição foi falhando. Ela a meio metro de mim, e eu a escutava como se ela estivesse muito longe, aquela voz sussurrada.


Enfim, eu sabia que passaria.  E por fim, foi agora domingo, na prova do Detran, os mesmos sintomas do dia três. A parte pior é a vontade de me esticar de sair correndo, são dois tipos de sintomas, duas reações diferentes que espero nunca mais ocorrer, mesmo sabendo que vai.

Esquete Por Um Fio

O esquete Por Um Fio retratou a vida de pessoas que sofrem com problemas mentais, tais como: ansiedade, transtorno, pânico, depressão entre outros. E como esses são vistos pela sociedade de maneira geral. Ainda representou aqueles que buscam ou não tratamento, seus porquês e se frequentam ou não manicômios.



Para a população e sua maioria, doenças mentais são tachadas como frescura, porque não se ver fisicamente, mas esse é o principal problema, pois o que não vemos é mais difícil diagnosticar e tratar, sem mencionar uma questão importantíssima, o preconceito, visto em frases como: pra quer ir ao psiquiatra ou psicólogo? Não sou doido. Mas no caos em que vivemos hoje, todos temos que buscar ajuda de profissionais para conversar e refletir acerca da vida que estamos levando. Se é o corpo que está doente, tratar se tornar mais viável, mas quando é a mente tudo fica bem mais perigoso.


E no fim, os atores fizerem uma mistura que, a meu ver, foi o ponto ápice para passar a mensagem desejada, mas por outro lado, não sei até onde podemos ir, na dualidade personagem/ator, isso porque todos os atores apresentaram-se é revelaram seus problemas, narrando o tipo de transtorno sofrido por cada um.


Assumir é o primeiro passo.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Esquete A Humanidade Tem Jeito?

E na 20ª Mostra Cita a 32ª turma do Cita (Curso de Iniciação Teatral Acontece) apresentou o esquete intitulado: A humanidade tem jeito?

De inicio, confesso que não gostei, pois como previa vi que haveria um embate entre o  anjo e o diabo para ver quem conquistaria mais almas. Daí, imaginei que o diabo seria personificado como esse ser perverso que tão bem os seres humanos costuma culpar por seus erros. Todavia, com o desenrolar da narrativa ficou bem claro que o intuito seria convencer a humanidade de que ainda há possibilidades do bem vencer o mal.

Três quadros foram apresentados: o primeiro ressaltou a chacina do forró do Gago, também explorada pela mídia, mas que com o passar do tempo, ficou apenas o sofrimento para os familiares dos mortos e nada foi feito para a apuração dos fatos.

O segundo trouxe a violência nos estádios entre as torcidas organizadas e acaba, que culpamos toda a organização pelos desvios de alguns. Particularmente, eu, Maria Cláudia, passei a abominar jogos, pois as pessoas não veem mais como divertimento, mas como ringue de briga que inevitavelmente muitas das vezes acaba em morte.

Se fosse apenas por esses dois quadros, poderíamos dizer que não há mais esperança para a humanidade, mas nada melhor para renovar nossas forças do que o nascimento de uma criança. A princípio, por conta de burocracias, tudo parecia perdido, mas a porção de humanidade depositadas em algumas pessoas removeu a blindagem de outras e o amor prevaleceu.

Para uma turma que está encerrando seu primeiro módulo, o esquete foi muito bem escrito e encenado. Não deixaram nada a desejar a outros atores mais experientes. Oh turminha que vai longe.

Destaque para a mulher grávida, excelente interpretação, muito hilária, quando não deveria ser. Parabéns.

Culinária Fitness: Chips de Banana


Ingredientes:

5 bananas cortas em rodelas;
1 colher de chá de canela;
1 colher de chá de suco de limão;
1 colher de chá de água.

Preparo:

O primeiro passo é untar uma assadeira com óleo de coco.
Em seguida, você deve molhar as rodelas de banana em uma mistura feita com água e suco de limão.
Disponha as rodelas na assadeira, salpicando com sal e canela.
Leve ao forno baixo preaquecido e asse cada lado por cerca de 40 minutos ou até que as bananas estejam douradas.
Delicioso, não é mesmo?
Um lanche rápido e super saudável!