domingo, 28 de maio de 2017

Espetáculo Relato Final

Dia de encerramento. O ambiente estava propício à arte. O público? Esse estava bem empolgado e interessado, haja vista, os comentários na recepção, antes de adentrarmos a sala de espetáculos, propriamente, dita.

Em fim, as luzes se apagaram para a peça começar.


A morte adentra o palco advindo por trás da plateia. Entrada triunfante.

E quem morre? Não sabe que morreu. Seu primeiro desejo? Voltar para casa.

Relato Final narra à história de um homem, Pedro, que morreu em um acidente de moto. 

Ele correu, correu e de repente, estava em um lugar, que não sabia onde era e nem como ir embora.
Ao saber de seu destino fatídico, ele se revolta e mostra-se muito furioso. A morte tenta acalmá-lo. Depois de muito argumentar, ela necessita convencer aquele que fez a passagem, de que a morte não é o fim, mas o começo de uma nova caminhada. Todavia, Pedro a ver como sinônimo de dor, perda e recordações.

A morte, então, rebate os pensamentos do morto dizendo que o mais difícil é o primeiro ano, pois nele temos o primeiro aniversário, o primeiro Natal, as primeiras férias, mas a vida deve ter uma continuidade e que tudo passa.

Depois de tais argumentos, Pedro não resisti aquelas belas palavras e aceita tomar chá com sua ditadora, para entender quais os motivos que ela tem para cessar a vida de outrem.

- Qual o motivo de sua existência?


Então a morte passa a narrar histórias. Dentre elas, de um ator que vivia da arte e de uma palhaça que usava do riso para esconder suas dores.

E em meio o desenrolar da narrativa, Pedro diz: Almeida Junior, esse fica olhando. E novamente, Pedro diz: Almeida Junior. Então, esse responde, pode falar que eu estou ouvindo. Todos que ali estavam olharam-se e com certeza fizeram a mesma indagação: Eles erraram?

A interação com o público

Almeida Junior e Neto saíram do personagem, mas continuaram em cena. Foi um lance primoroso, pois pegou o público despercebido e como as pessoas costumam ser críticas, tenho certeza que a primeira ideia foi de erro. Foi o que passou pela cabeça.
Foi à forma que eles encontraram de agradecer ao público e trazê-los para dentro daquele mundo de fantasias, que para muitos parece despercebido.

Três coisas que amei:
Primeiro, foi o testamento exposto por ambos. Sempre pensei em testamento como fonte de bens materiais. Contudo, o mais importante que posso deixar é o melhor dos meus sentimentos, do meu ser, das experiências que vivi e aprendi ao longo da minha jornada.

Segundo, o compromisso pessoal, tão bem descrito pelo Almeida Junior, da arte que ensina, então peguemos no pé dele.
E por último, o amor incondicional a tudo que está a nossa volta: Deus, pais, irmãos, amigos, parentes, vizinhos, estranhos e porque não aos inimigos?  Amar só faz bem a nós e a quem recebe.

A morte é a única certeza que temos, não sabemos como a encontraremos, se de repente, se aos poucos e se chamaremos por ela. O fato é que ninguém está livre, mais cedo ou mais tarde ela virá.
No ano em que o Suicídio é algo tão relevante para a classe dos psicólogos é preciso observar aqueles que chamam pela morte tão apressadamente.
- Por que você fez isso?
- Eu ajudei a todos. Ninguém ajudou a mim.
Daí a morte conclui: posso ser uma solução ou um problema.

Por fim, os personagens ressurgem e sem mais delongas, eles se vão.


Percepções:

Em cena, ficaram nítidas as expressividades do corpo sem a necessidade da verbalização;
Os ritmos e comandos ensinados sendo encenados;
O pensamento falante;
O toque no outro;
A respiração.

Quando a vida é plena e o sentimento é nobre, a única emoção que podemos expressar é de gratidão. Para muitos, há uma dificuldade de encarar a morte de frente, até o momento em que percebemos que ela não nós acorrenta e nem nos tira a naturalidade da vida, ela não é o fim, mas o recomeço, a oportunidade que temos de evoluir e consertar erros que ficaram na vida passada. Tempo não nos falta, o que nos falta são perspicácia de perceber o que é realmente importante, o que verdadeiramente precisamos para nos sentir vivos. Amar, perdoar, sorrir, sentir, amar, expressar, buscar, consertar, amar, viver, ser caridoso, oferecer um ombro amigo, reunir quem amamos, amar...

E se mesmo assim, depois do fim, sentirmos que não fizemos tudo que poderíamos ter feito, a angustia tomara conta do nosso ser. Todavia, sempre faltará algo, uma palavra, um momento, um gesto. O livro será incompleto, como diz O Rappa: “As palavras de um livro sem final – Pescador de Ilusões”.

Então devemos tentar não deixar assuntos inacabados para arrependimentos posteriores. Dizer eu te amo nem sempre é fácil. Contudo, não são as palavras em si que vão demonstrar a verdade do sentimento, mas sim as atitudes que tomamos.  E é nesse conflito de incompatibilidade da alma que tudo acontece: a perda, a falta de mais carinho, de sermos mais atenciosos, de cantar, dançar, contar histórias...


Nada é por acaso, tudo acontece porque tem que acontecer, são seguimentos naturais da vida. No final das contas somos cacos de tudo aquilo que quebrou dentro de nós. E mesmo que eu viva mil vidas, nenhuma delas paga toda sorte de presentes que ganhei e continuo ganhando. Como última expressão de agradecimento: #GratidãoEterna.





sábado, 27 de maio de 2017

CAPÍTULO 22: NOVE MESES DA MELHOR ESCOLHA

Eu nunca fui tão feliz. Não confunda felicidade com perfeição, porque são duas coisas distintas. Talvez se eu tivesse feito outras escolhas, minha vida seria diferente ou não seria, como vou saber. Talvez, eu não tivesse evoluído mente, corpo e coração. A evolução foi mínima, se comparado ao longo caminho que tenho a percorrer, mas já e significativo, visto que, já não permito que o mal ultrapasse meus ouvidos, meus olhos e minha mente.

Por vezes, certas coisas vêm até mim e querem me sobrecarregar, mas de imediato uma luz de alerta se acende e as coisas vão se acalmando.


Por muito tempo vivi sozinha. Só, por não ter ninguém e só, por não enxergar os que sempre estiveram a minha volta. Hoje, sinto-me viva, porque me sinto útil. Antes, se as pessoas não se importavam, eu as deixava pra lá. Hoje, eu busco, pergunto, tento passar um pouco do bem que sinto dentro de mim para meu próximo.

Outro dia, entrou na minha vida uma pessoa de personalidade difícil. É perceptível que não há amor, nem por parte dela, nem dos que as rodeiam. A antiga Cláudia, já teria dito isso a ela, já teria ferindo-a mortalmente. Fiz isso uma vez e me arrependo até hoje, mesmo sabendo que foi um mal necessário. Em fim, prefiro fazer ouvidos moucos e não permitir que o mal que habita nela, chegue até mim. Pelo contrário, vou redobrar minhas orações ofertadas a ela.

Quanto mais desamores às pessoas me demonstrarem, mais sorrisos meus elas receberão. Isso tudo porque aprendi a ser grata pelo tenho e pelo que sou. E como não ser grata a Deus pelo melhor presente que ele poderia me dar: a vida




9 meses de vida nova
Peso inicial: 149kg
Peso que operei: 132kg
Peso atual: 83kg
Meta da nutri: 69kg
Meta pessoal: 60kg
Altura: 1,65cm

#GratidãoEterna
#Deus
#Família
#Amigos
#Barivida

sábado, 13 de maio de 2017

COM AMOR, AOS SEUS 90 ANOS: DIVALDO PEREIRA FRANCO

Eu não o conheço pessoalmente, nem sei se terei essa oportunidade, mas já sou muita grata a Deus por ter me guiado até essa doutrina que era um obstáculo em minha mente. Todavia, hoje, ensina-me todos os dias que o amor e a caridade devem ser a base do ser humano.

Naquele dia quando acordei a ideia já estava fixada em minha mente. Daí, eu comecei a buscar na internet coisas sobre o assunto, e o primeiro vídeo que assisti foi do Divaldo Pereira Franco no Jô. Foi amor à primeira vista. Cada palavra ia chegando a mim como se ele me conhecesse. Ao mesmo tempo, em que a angustia foi cedendo lugar a um sentimento que não soube explicar no momento, mas, hoje, sei que era a paz, a paz interior que eu precisava sentir.

Dessa forma, não perdi tempo. Vieram muitos outros vídeos e, cada vez mais, os sentimentos que ele ia passando, cada palavra, tenho certeza que foram ditas, diretamente, a mim. Em consequência, o medo que eu tinha do espiritismo já não existia mais. Naquela hora, eu tive a certeza que minha doença tinha solução. Eu só precisava ler, escutar e entender as mensagens.  Mas por um momento, descuidei-me e cometi um ato falho. Contudo, ele me disse que se eu me arrependesse e procurasse não voltar a cometer o mesmo erro e, principalmente, dedicar meu amor ao próximo, seria uma ajuda na minha recuperação.

Esse ano, ele chegou aos 90 anos, lúcido, vívido, com experiência para dar, vender e emprestar. Com altivez e segurança no que prega e defende. Sim, ele também tem e teve suas falhas, afinal é um ser humano. Mas tudo fica tão pequeno se comparado a sua generosidade, porque iniciar um empreendimento como a Mansão do Caminho, dá vida aos menos favorecidos e dedicar sete décadas a uma obra tão esplendorosa, não pode ser outra coisa se não um espírito de luz, que veio nessa encarnação mostra-nos que o bem, o amor e a caridade são os únicos sentimentos que valem a pena.


Com ele aprendi que o passado deve ficar no lugar dele. Que não o devo deixar me provocar, incomodar-me ou transtornar minha tela mental. Por um bom tempo, eu briguei com minha mente quando ela insistia em dar ouvidos aos sentimentos negativos. Não é fácil esquecer. Ainda hoje, quando me lembro de momentos do passado, quero odiá-lo, culpá-lo... Mas graças a Deus, entendi que existem apenas erros, porque esses podem ser consertados. Ainda continuo brigando com minha mente, quando ela esquece nosso combinado e busca se prender a coisas do passado. Entretanto, tenho fé, que os ensinamentos dessa doutrina, que são os próprios ensinamentos do Cristo no permitirão, de forma alguma, que nenhum abalo faça com que eu sinta por um irmão algo diferente de AMOR.

sábado, 6 de maio de 2017

CAPÍTULO 21: CITA

Eu costumo dizer que a bariátrica não mudou apenas meu corpo externo mais interno também, isto é, minha mente e o meu coração. Por muitos anos, convivi com o medo de não ser aceita e o preconceito no olhar do outro pela gordura que tomava conta do meu ser. Até que uma vida nova me foi dada e eu pretendo aproveitá-la da melhor forma possível, em agradecimento pela oportunidade única.


Eu, até esse ano, não considero que tenha tido uma vida plena e gratificante. Apenas, passei pela vida como mera expectadora. Ela me trouxe até aqui e eu vim sem reclamar. Todavia, consegui agarrar as amarras da mesma e não pretendo soltá-las nunca mais. Eu decido como, eu decido quem e de que forma. E isso serve para tudo. Expectativas, não crio mais. Nem que as ações e reações dependam exclusivamente de mim.


Umas das decisões que tomei nessa nova vida, foi recuperar o tempo perdido, mas não, tentando reviver o que não vivi, e sim criando oportunidades pra que esses desejos, que em algum momento passaram na minha tela mental e lá ficaram guardadas, possam enfim, libertar-se e tomar forma e vida próprias. Contudo, alguns devaneios adquiri agora, hoje.


Pode parecer besteira para muitos, mas para mim, cada detalhe é importante. Minha lista de anseios cresce a cada nascer de um novo dia e aos poucos, eu vou conquistando cada um.


Aprender a andar de bicicleta
Aprender a andar de patins
Andar de salto
Fazer um book
Voltar a andar nos carrinhos bate e volta
Cantar
Dançar
Correr
Tocar violão
Fazer uma luta
Dormir de rede
Continua...


 ...E hoje foi o primeiro dia do CITA (Companhia de Teatro Acontece)

De cara, eu aprendi que a palavra limite não existe. Que eu posso ser mais do que eu sou. Que meus desejos dependem apenas de mim. Que eu não preciso ser figurinha repetida de mim, nunca mais.


E assim eu me apresentei: eu sempre fui obesa e na adolescência comecei a notar que o preconceito me rodeava. Então, passei a caminhar de cabeça baixa, sem olhar nos olhos do outro. Até que eu me operei e ganhei uma nova oportunidade. Perdi-me de mim mesma. E sem saber quem sou acordo todos os dias como uma nova pessoa. De ontem pra trás, não me importa mais. Não posso modificar. Mas desse momento em diante, tudo é possível e é com esse pensamento que sigo em frente.



Quem sabe se interpretando vários personagens, um dia eu consiga encontrar aquela Cláudia, há muito tempo perdida. Ou não. Talvez, eu encontre uma melhor, mais doce, amável e meiga.



Não sou quem penso ser, porque na verdade não faço ideia de quem sou. E nem tenho certeza de que quero descobrir o meu teor.







segunda-feira, 1 de maio de 2017

Reflexão: Hoje serei mais vagabunda ainda!!!!

Um salve pros vagabundos e vagabundas!

Hoje 28 de abril, vagabundos de todo o Brasil participarão da greve geral em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária.

Ainda bem que existem vagabundos para defender os seus direitos. E, claro, os meus também. Afinal, os vagabundos tiveram papel importante na construção dos direitos em todo o mundo.

Foram vagabundos que, com as greves do início dos anos 80, forçaram os grandes empresários a apoiar a luta pela volta da democracia, pondo fim a uma ditadura de 20 anos.
Eram também vagabundos aqueles hippies que iniciaram uma revolução cultural nos anos 60 e culminaram na emancipação feminina e no respeito ao direito das minorias.

Naquela época, lá nos Estados Unidos, um pastor vagabundo liderou milhares de outros vagabundos pelo reconhecimento dos direitos dos negros e pelo fim do apartheid naquele país.

Por falar em apartheid, quem não se lembra do vagabundo que ficou preso na África do Sul por quase toda sua vida e que acabou derrubando um regime racista com suas greves e boicotes a produtos produzidos pelos brancos?

Foram também vagabundos que, no início do século XX, iniciaram uma onda de manifestações na Europa e na América pelo reconhecimento dos direitos trabalhistas e pela redução da jornada de trabalho.

Assim como as vagabundas que foram queimadas em uma fábrica norte-americana chamaram a atenção do mundo para a equiparação dos direitos femininos àqueles dos homens. Foi em um 8 de março, mais tarde reconhecido como dia internacional da mulher.
Se eu fosse lembrar de todos os vagabundos que lutaram e perderam a vida para que eu e você tivéssemos uma vida melhor, não bastaria um textão na internet. Eu precisaria escrever uma enciclopédia.

Portanto, termino com uma pequena frase: ainda bem que existem os vagabundos e vagabundas!




Fernando Antinarelli

Culinária Fitness: Bolinho de Chuva Fitness

Ingredientes

1 ovo
2 colheres (sopa) de adoçante culinário
½ xícara (chá) de leite desnatado
1 colher (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal gotas de baunilha (a gosto)
4 colheres (chá) de farinha de trigo integral canela em pó

Preparo

No liquidificador, bata o ovo, o adoçante, o leite, o fermento, o sal e a baunilha.
Despeje a mistura em uma vasilha.
Junte a farinha aos poucos para não empelotar e mexa até obter uma massa homogênea.
Distribua em forminhas de empada e leve para assar em forno médio por 20 minutos ou até dourar.

Sirva os bolinhos de chuva polvilhados com canela em pó.

Culinária Fitness: Quiche de Espinafre e Queijo

Ingredientes (para 4 porções)

4 ovos grandes
280g de espinafres congelados
230g de cogumelos laminados
230ml leite magro
55g parmesão ralado
30g queijo ralado (mossarella, ou outro para gratinar)
55g queijo feta (ou cottage ou outro queijo branco que se desfaça em pedacinhos)
1 dente de alho picado sal e pimenta
1 colher de chá de azeite óleo ou manteiga para untar 

Preparo

Pré-aqueça o forno a 180°C.
Descongele os espinafres previamente ou no micro-ondas.
Deixe-os num coador para vazar o excesso de água enquanto prepara o resto da receita.
Numa frigideira cozinhe os cogumelos no azeite e alho.
Tempere com sal e pimenta. Retire do lume quanto tiverem reduzido de tamanho, cerca de 5 minutos.
Deite fora o excesso de água.
Numa taça bata os ovos até a gema e a clara estarem misturadas.
Junte o leite, parmesão e uma pitada de pimenta.
Esprema os espinafres para remover ao máximo o liquido.
Unte uma travessa de ir ao forno com óleo ou azeite. Coloque nela os espinafres, cogumelos e o queijo feta.
Verta por cima a mistura de ovo.
Espalhe o queijo ralado por cima.
Leve ao forno até estar douradinho por cima e o centro estar sólido.
Cerca de 45 minutos a 1 hora, mas depende do seu forno.


Culinária Fitness: Chá Desintoxica

Ingredientes

4 ameixas
2 canelas em paus
6 cravos
4 cardamomo
Algumas lascas de gengibre
1 litro de água fervida

Preparo

Misture tudo.
Deixe descansar por 15 minutos.

Tomar várias vezes ao dia. 

Culinária Fitness: Seca Barriga

Ingredientes

100 gramas de ameixas secas
1 litro de água

Preparo

Coloque as ameixas secas em uma jarra com 1 litro de água.
Deixe as ameixas de molho nessa água de um dia por outro, dentro da geladeira.
Feito isso, liquidifique e coe a mistura.
Beba um copo desta bebida a cada manhã e comprove os resultados.
Pode tomar por 40 dias.
É claro que 1 litro não vai durar 40 dias.
Então, quando acabar a primeira preparação, você fará outra.