quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Espetáculo Ophelia de Hamlet

“Hamlet é umtragédia de William Shakespeare, escrita por volta de 1601. Ophelia é uma das personagens secundárias da peça Hamlet. Na referida peça, a personagem Ophelia morre afogada, num provável suicídio. A bela Ophelia, que amava Hamlet, vê-se privada do seu amor, passa a dar mostras de loucura após a morte do seu pai, Polónio, que fora assassinado por Hamlet. Enquanto Ophelia enlouquece, Hamlet apenas finge perder o juízo para conseguir vingar a morte do falecido Rei Hamlet, seu pai; e a sua melancolia forjada atinge tal grau que o leva a divagar sobre o suicídio...”

E foi baseada nessa história, todavia, através de uma nova roupagem, Ophelia de Hamlet foi produzida para ser apresentada no encerramento do primeiro curso avançado de teatro da Cia teatral acontece.

Dentro de um cenário negro e dramático, temos três atrizes interpretando o papel de Orphelia, onde cada uma assume uma personalidade específica da personagem principal.

O enredo gira em torno do romance de Hamlet e Orphelia, onde o pai da moça não aceita o romance e aconselha-na a deixá-lo e do rapaz que enlouquece de amor por não poder vê-la. Sua loucura é revelada através de uma carta. E no ato de desespero Orphelia vai ao encontro do ser amado que a recursa, fazendo um discurso no qual diferencia virtude de beleza.

O ponto ápice é quando as três atrizes entra em cena em conjunto e revela as mudanças de aparência, de realidade e de magnitude. Num desfecho emocionante, Ophelia é carregada por todos e ao longe se escuta: “...Que da sua carne brote as mais lindas violetas...”

Pra finalizar o espetáculo, que foi tão maravilhoso, teve a entrega dos certificados. Foram entregues um a um e para isso foram chamadas pessoas da plateia. E uma dela foi, Maria Cláudia Costa, sendo anunciada pelo queridíssimo Almeida Junior com a hashtag de sua propriedade #PqSouDessas.

P.S.: Senti-me tão feliz, pelo gesto, pela lembrança, pela escolha. Acho que vivi tanto tempo refém de mim mesma que esqueci como é bom ser lembrada pelo próximo. Gestos assim, incentiva, envolve e te faz crer estar no caminho certo.
#GratidãoEterna

CAPÍTULO 27: TEATRO: ESQUETE ENTRELAÇO

E hoje, 20/8/2017, a 30ª turma do Curso de Iniciação Teatral Acontece (Cita) finalizou o segundo módulo intitulado Consciência Corporal ministrado pela excelente professora Edla Maia.

O esquete denominado Entrelaços foi produzido sob várias perspectivas. Contundo, sobressaindo-se o tema feminismo. Partindo desse mote, tivemos logo na abertura a descoberta do ser “mulher”, em meio a um emaranhado comparativo a uma rosa, eis que surge a atriz Rochelle declamando um belo poema e por fim, a mesma é carregada como símbolo de Renascimento.


Marcado pela narrativa de poemas, vede que desponta uma outra atriz, Maria Cláudia Costa, que, prontamente por duas vezes, declama duas estrofes do poema Amar da Escritora Portuguesa Florbela Espanca.

 Através de movimentos corporais, os atores desenvolveram cenas em cima do uso de bancos e cabos de vassouras, a princípio materiais corriqueiros, mas que na mão de uma excelente profissional viraram acessórios de cenário de peça teatral. Edla Maia conseguiu extrair de objetos sem importância cênica, valores que para muitos não seria se quer cogitados.
 
Professora Edla Maia
Fazendo uso de um pequeno trocadilho, podemos nos referir a nossa convivência e permanência em sociedade, enquanto muitos determinam o que serve ou não para usar, fazer ou ser, por outro lado, existem pessoas que se pegam as suas exclusões para se sobressair. Por conseguinte, não devemos permitir que certos valores estipulados não se sabe por quem, limite-nos.



Dessa forma, o intuito principal foi transcender o limite do pensamento da sociedade hipócrita a ser quem queremos ser, assumindo os riscos necessários a qualquer mudança de fato e de direito.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Figurino - O Criador e seu Processo no XIV Fecta 2017

Vestir-se bem é o propósito de todos, mas nem sempre sabemos como fazer. Preparar um figurino seja pessoal ou para uma apresentação requer tempo e empenho que nem sempre temos. Se para irmos a uma festa gastamos muito tempo nos produzindo, imagina vestir um elenco inteiro de maneira que passe credibilidade ao público através de suas cores e modelos.  Pensando assim, o XIV Fecta resolveu nos presentear com dicas de como expressar ao público temáticas de apresentação. 



Na mesa, tivemos quatro palestrantes:


Felício, da Cia teatral Acontece, que versou sobre a importância de compreender desde início o que o público espera ver, para isso é necessário observar o enredo, o tema, o objeto, as referências estéticas, o desenvolvimento cênico, tempo, espaço e as assinaturas do grupo.




A partida é o ponto zero, mas esse ponto não está estabelecido no início, o mesmo reside no centro, se seguirmos a lógica de uma reta com escalas positivas e negativas, onde essas são os conhecimentos prévios de mundo que trazemos e aquelas, o que será adquirido a partir de um estudo mais acentuado sobre o trabalho que será estudado.

O vestuário deve reagir ao mundo, trazendo consigo uma imagem concreta, pois sem a roupa há certa fragilidade do indivíduo.

Partindo desse pressuposto poderíamos facilmente indagar: “Quem leva quem para passear? A roupa ou o indivíduo?”

Fica difícil dá uma resposta concreta, pois um necessita do outro, de maneira que uma separação é quase impossível de se fazer. Daí, a necessidade de haver uma descontração e desconstrução do personagem a partir do figurino. Esse deve ser visto como meio de comunicação social.

O segundo a falar foi Yuri Yamamoto que teve início com o Grupo Bagaceira. Iniciou sua trajetória quando pequeno fazendo roupas para bonecas. Cresceu na vivência da criação do figurino para si mesmo. Todavia, foram os convites que recebera que o tornou figurinista, pois afirmou não ter nenhuma formação acadêmica, entretanto, sua vivência de mundo lhe despontou e trouxe-lhe ao lugar em que se encontra atualmente.


Trabalha mais a forma masculina, apesar de não gostar. Não sabe costurar, mas deseja aprender. E o pouco que sabe de costura faz a mão, contudo isso não lhe impediu de se sobressair, não é à toa que já está há mais de 20 anos nessa profissão, mesmo não morrendo de amores pelo caimento no corpo.

Suas melhores ideias saem direto da prática e da intuição.

Ricardo Andrés Bessa, terceiro convidado a palestrar, faz parte do teatro e da moda.
Iniciou a partir de sua mãe que possuía um guarda roupa vasto e lhe propiciou observar e desenvolver sua criatividade.


Afirmou que mesmo sabendo que ser figurinista não paga as contas não desistiu da carreira, pelo contrário, buscou outras maneiras de dar continuidade aos seus sonhos. Tornou-se professor acadêmico de moda.

Gosta de trabalhar diretamente com o ator.

Afirma, ainda, que considera que o figurino para o teatro é a segunda pele do ator, enquanto para filmes é a última coisa a ser notada. Há constantes mudanças de figurinos, em ambos os ambientes e para saber o que desenvolver é preciso tempo para aperfeiçoar o olhar sobre o caimento, o corte é demais coisas acerca da produção de uma boa vestimenta.

Ruth Aragão, a única mulher em cena nessa noite, participa do Grupo Expressões Humanas, deu início a sua carreira como figurinista para juntar dinheiro e colaborou com os cadernos de moda.


Afirma que tempo e dinheiro não combinam com figurino, pois certos trabalhos não valem a pena mesmo sendo difícil de recusar.

Para montar um look bem interessante é necessário observar entre coisas: vestuário, acessórios, maquiagem, cabelo, fotografia, cenografia, trilha sonora...

Em sua opinião, a crítica tanto pode ajudar como derrubar um espetáculo. Daí a importância de se levar o trabalho a sério e cumprir todos os requisitos. E como sua especialidade é o figurino, expressa que antes de formular qualquer trabalho é preciso se perguntar: quais elementos tem o figurino? O que queremos dele?

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Esquete A Rede

Com a hashtag “A Rede”, a 28ª turma apresentou-se na 17ª mostra do Cita nesse domingo, 20/8/2017.

Através do paradoxo entre brincadeiras infantis tradicionais e o uso de celulares por crianças e adolescentes, sem o maior cuidado por parte dos pais, revelou a precariedade no convívio familiar e social por parte dos mesmos, realçando a fragilidade no despreparo intelectual e emocional dos jovens. Mais do que nunca deve haver uma redescoberta da coletividade.

O celular pode tornar-se um vício, uma doença, uma arma dependendo de quem o use, pois ele está sendo utilizado de maneira desenfreada para fins nem sempre qualitativos. Afinal, o próprio aparelho vem perdendo suas funções básicas: ligar ou receber ligações. Sendo comumente utilizado para acessar a internet e as redes sociais.

Falando em redes sociais, quem consegue viver sem?


Dessa forma, podemos destacar, também, o debate para presidência do Brasil que ocorreu entre os candidatos Facebook e Whatsapp. Ambos utilizaram de artifícios para provarem qual o melhor. Todavia no fim, quem acaba escolhendo é o povo, através de acessos e divulgações.