Monta-me
narra as perseguições sofridas pelos travesti, atualmente, por conta da intolerância
social.
A partir de bonecos espalhados pelo chão onde podíamos ler nomes de pessoas e lugares, o ator conduziu o público de fora para dentro do Theatro José de Alencar. A encenação se cercou de dublagens e das percepções da personagem, que iam se montando no decorrer da peça. A condução foi por lugares e fatos que achou perspicaz ser dito ao público.
Fatos
como: vontade de se montar, mas não tinha coragem; falta de diálogo entre pais
e filhos acerca de assuntos como sexo; a classe LGBT e a religião foram temas
abordados na representação em questão.
Na
frase estereotipada pelos ensinamentos de Cristo foi bem abordada nesse
contexto: “Amar o próximo como a ti mesmo” é seguido de um ponto final e não de
uma vírgula, em virtude disso não há exceções. O próximo é qualquer um.
A dor causada no outro nem sempre nos remete que o que fazemos é errado, mas o julgamento que fazem desses, fazem-nos acreditar que eles estão errados. Todavia, o que é certo ou errado? Aos olhos de quem cabe essa resposta?
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