quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Esquete Monta-me

Monta-me narra as perseguições sofridas pelos travesti, atualmente, por conta da intolerância social.


A partir de bonecos espalhados pelo chão onde podíamos ler nomes de pessoas e lugares, o ator conduziu o público de fora para dentro do Theatro José de Alencar. A encenação se cercou de dublagens e das percepções da personagem, que iam se montando no decorrer da peça. A condução foi por lugares e fatos que achou perspicaz ser dito ao público.


Fatos como: vontade de se montar, mas não tinha coragem; falta de diálogo entre pais e filhos acerca de assuntos como sexo; a classe LGBT e a religião foram temas abordados na representação em questão.

Na frase estereotipada pelos ensinamentos de Cristo foi bem abordada nesse contexto: “Amar o próximo como a ti mesmo” é seguido de um ponto final e não de uma vírgula, em virtude disso não há exceções. O próximo é qualquer um.

A dor causada no outro nem sempre nos remete que o que fazemos é errado, mas o julgamento que fazem desses, fazem-nos acreditar que eles estão errados. Todavia, o que é certo ou errado? Aos olhos de quem cabe essa resposta?

É triste viver em meio ao que chamamos de sociedade, mas onde poucos se comportam como seres sociáveis. Educação e respeito vão além da nossa pequena compreensão e entendimento.

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